terça-feira, 3 de dezembro de 2013

BRASIL CAI EM INDECI DE PERCEPÇÃO EM CORRUPÇÃO

o

3 de dezembro de 2013
Dyelle Menezes
No ano em que a corrupção foi colocada atrás das grades no Brasil, o país ficou na 72ª colocação, entre 177 países, no índice de Percepção da Corrupção de 2013. A colocação brasileira representa queda de três posições em relação ao mesmo estudo no ano passado, quando o Brasil ocupou a 69ª posição.
O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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3 de dezembro de 2013
Dyelle Menezes
No ano em que a corrupção foi colocada atrás das grades no Brasil, o país ficou na 72ª colocação, entre 177 países, no índice de Percepção da Corrupção de 2013. A colocação brasileira representa queda de três posições em relação ao mesmo estudo no ano passado, quando o Brasil ocupou a 69ª posição.
O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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3 de dezembro de 2013
Dyelle Menezes
No ano em que a corrupção foi colocada atrás das grades no Brasil, o país ficou na 72ª colocação, entre 177 países, no índice de Percepção da Corrupção de 2013. A colocação brasileira representa queda de três posições em relação ao mesmo estudo no ano passado, quando o Brasil ocupou a 69ª posição.
O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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3 de dezembro de 2013
Dyelle Menezes
No ano em que a corrupção foi colocada atrás das grades no Brasil, o país ficou na 72ª colocação, entre 177 países, no índice de Percepção da Corrupção de 2013. A colocação brasileira representa queda de três posições em relação ao mesmo estudo no ano passado, quando o Brasil ocupou a 69ª posição.
O estudo é realizado pela Transparência Internacional (TI), organização da sociedade civil que luta contra a corrupção. A edição deste ano do projeto conferiu ao Brasil a nota 42, em uma escala de 0 (mais corrupção) a 100 (menos corrupção). No ano passado, o Brasil recebeu a nota 43.
O resultado coloca o país como o terceiro mais “limpo” da América do Sul, e compartilhando com a África do Sul a liderança das nações que integram o bloco econômico BRICS (países emergentes que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da África do Sul, o Brasil está empatado na 72ª posição com São Tomé e Príncipe, Bósnia e Herzegovina, e, Sérvia.
Uma colocação à frente da posição brasileira, com a nota 43, encontram-se Kuwait, Itália e Romênia. Logo atrás, com nota 41, vêm Bulgária, Senegal e Tunísia.
Já entre os vizinhos de continente, o Brasil posicionou-se como o terceiro melhor, perdendo para Uruguai e Chile, que apresentam pontuação de 73 e 71, respectivamente. Os países, que ocupam as 19ª e 22ª colocações, tradicionalmente lideram na América do Sul. Atrás do Brasil ficaram, pela ordem: Peru (38 pontos, 83ª posição), Colômbia (36, 94ª), Equador (35, 102ª), Argentina (34, 106ª), Bolívia (34, 106ª), Paraguai (24, 150ª) e Venezuela (20, 160ª).
A maioria dos países da América do Sul, fazem parte dos mais de dois terços do total de nações que em 2013 que ficaram com a pontuação do índice abaixo de 50. “O Índice de Percepção da Corrupção 2013 demonstra que os países ainda enfrentam a ameaça da corrupção em todos os níveis de governo, desde a emissão de licenças até a execução das leis e regulamentos”, avaliou Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Resultados gerais
O Índice de Percepção da Corrupção 2013 avaliou 177 países. No topo da lista dos “menos corruptos”  houve um empate: Dinamarca e Nova Zelândia dividiram a primeira posição, com 91 pontos cada. A Finlândia, que ano passado também ocupou a primeira posição, caiu para segundo lugar junto com a Suécia (nota 89).
Já a “lanterna” do Índice foi dividida por um trio de nações: Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, cada um com oito pontos. Os mesmos países ficaram na ponta de baixo do ranking no ano passado, com a mesma nota obtida em 2013.
Apenas 54 países avaliados alcançaram nota superior a 50, que é exatamente a metade da pontuação máxima.
Para Labelle, os melhores desempenhos revelam claramente como a transparência impulsiona a prestação de contas e pode deter a corrupção. “Mesmo as melhores performances ainda precisam enfrentar questões como improbidade administrativa do Estado, financiamento de campanhas e supervisão de grandes contratos públicos, que continuam a ser grandes pontos de corrupção”, explicou.
Corrupção no setor público ameaça minar iniciativas globais
A corrupção no setor público continua a ser um dos maiores desafios do mundo, segundo a Transparência Internacional. De acordo com a ONG, as instituições públicas precisam ser mais abertas sobre sua forma de trabalhar e os funcionários devem ser mais transparentes em suas tomadas de decisão. “A corrupção permanece notoriamente difícil de investigar e levar a julgamento”, alertou a TI.
A entidade alertou para o fato de que os futuros esforços mundiais para responder às mudanças climáticas, crises econômicas e à pobreza extrema enfrentarão um obstáculo enorme na forma de corrupção. “Os organismos internacionais, como o G20, devem reprimir a lavagem de dinheiro, tornar as empresas mais transparentes e buscar o retorno de bens roubados”, apontou a ONG.
“É hora de parar aqueles que comentem atos de corrupção e escapam. As brechas legais e a falta de vontade política dos governos facilitam, tanto a nível interno quanto internacionais, a corrupção. Isso é uma das razões para a intensificação dos nossos esforços para combater a impunidade dos corruptos”, concluiu Labelle.
O Índice
Criado em 1995, o Índice de Percepção da Corrupção é um projeto anual da ONG Transparência Internacional que classifica os países de acordo com o nível de corrupção que se percebe nos governos de cada um. O Índice é montado combinando-se pesquisas internacionais de diversas entidades especializadas no setor.
Segundo a Transparência Internacional, escolheu-se montar uma classificação subjetiva, baseada em níveis percebidos e aparentes, porque a corrupção é uma prática que não deixa dados empíricos sólidos para serem analisados.
A partir de 2012, a fórmula para a construção do ranking do Índice passou a ser simplificada e a usar, para cada país, dados apenas do ano corrente. De acordo com a ONG, essa nova metodologia refletirá melhor as transformações de cada país na luta contra a corrupção e também permitirá comparações ano-a-ano mais claras e diretas.
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